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09/07/2025
 

Geral

Vizinhos de canoense atropelada realizam manifestação no domingo

Redação

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Vizinhos de canoense atropelada realizam manifestação no domingo

Moradores do Vivendas do Lago e Jardim do Lago, em Canoas, onde morava Carmen Regina Thomazi Ambrozio, vítima fatal de atropelamento no dia 03/10, realizarão uma manifestação pacífica por segurança e fiscalização no trânsito no domingo, 13, às 16 horas, na rótula da Avenida Farroupilha com a rua Aurora.

Carmen Regina Thomazi Ambrozio

Carmen Regina Thomazi Ambrozio

Meio Ambiente

Batimetria está em campo para medir profundidade dos rios de grande porte do Estado

Redação

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Batimetria está em campo para medir profundidade dos rios de grande porte do Estado

O trabalho de campo batimétrico para avaliar a profundidade dos grandes rios do Rio Grande do Sul começou na segunda-feira, 7. A primeira ação foi no Rio Taquari, em Triunfo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O objetivo é identificar pontos críticos de acúmulo de sedimentos e outras alterações no leito, especialmente após eventos extremos, como as enchentes que atingiram o Estado em 2024.

A batimetria traz informação fundamental para melhorar o sistema de alerta de inundação por meio de modelagem hidrodinâmica – simula com maior precisão o comportamento do fluxo de água – e aprimorar o planejamento de gestão de eventos críticos de natureza hidrológica no Rio Grande do Sul.

Os dados obtidos vão subsidiar decisões técnicas sobre futuras intervenções previstas no Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS). A atividade integra o Eixo 2 do programa e conta com investimento de R$ 45,9 milhões voltado aos rios de grande porte.

A ação, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), ocorre após ordem de início assinada em 30 de maio e conclusão dos planos de trabalho pelas quatro empresas contratadas. Esse é um passo importante dentro das estratégias do Plano Rio Grande, programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

Conhecendo as profundezas dos rios

Se as réguas instaladas em diversos pontos estratégicos medem a dinâmica das águas na superfície, a batimetria ajuda a identificar o perfil do relevo submerso dos rios, por meio de sonar e geolocalização. Para fazer a medição é usado o ecobatímetro, instrumento que usa uma antena de receptor GNSS (semelhante ao GPS). Ela demarca pontos geoposicionados que indicam a altura da qual o equipamento está operando, como referencial do dado coletado.

Esse equipamento possui um sonar, que faz uma varredura do rio, conforme explicou o engenheiro Diego Silva, da Profill Engenharia, que está atuando no trecho Taquari-Antas.

“À medida que o barco se desloca, o dispositivo vai emitindo um sinal sonoro que bate no fundo e volta para o equipamento. Pela velocidade desse retorno é que se determina a profundidade. Fazendo diversas coletas na mesma linha, vamos obter o que se chama seção batimétrica, que é a profundidade daquela seção do rio. Com todas as seções realizadas, vamos ter um perfil do leito daquele recurso hídrico”, detalhou o engenheiro.

A batimetria também é feita no trecho seco das margens. O técnico caminha com a antena, demarcando os pontos, ou utiliza drones com mapeamento da área por laser. Isso ajuda a registrar a topografia das margens para auxiliar nas previsões de onde o nível do rio pode subir em níveis críticos.

Levantamento mapeou locais prioritários

Os trabalhos de preparação começaram há um ano, envolvendo etapas de planejamento e contratação. Ao todo, serão vistoriados 2.589 quilômetros de extensão. Os pontos de análise foram definidos por estudos da Sema em parceria com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS).

Para medir as seções batimétricas, o barco atravessa o rio no sentido perpendicular, de uma margem à outra. A menor seção, em afluentes, pode ser de 30 metros. A maior linha a ser mapeada, segundo o planejamento da Sema, deve atingir 1.640 metros de uma margem à outra.

As seções são realizadas em trechos distribuídos conforme o potencial de risco. Próximo a áreas urbanas serão realizadas a cada 200 metros, para maior detalhamento. Nas áreas intermediárias, a cada 500 metros. Naquelas que oferecem menor risco, a medição será realizada a cada mil metros.

A primeira medição, realizada no Rio Taquari, próximo ao clube náutico Ygara, em Triunfo, foi feita a um quilômetro da foz com o Rio Jacuí e mediu uma profundidade de 13 metros.

Dados vão ajudar a melhorar os alertas

O analista de infraestrutura do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento da Sema e doutor em Geociências, Fernando Scotta, explicou que o levantamento batimétrico deve aumentar a qualidade e a velocidade da resposta do Estado para alertas necessários, gerando modelos hidrodinâmicos mais assertivos.

“Essa coleta é um salto para o desenvolvimento do Estado. Vamos ter um levantamento sistemático por todo o território e permitir que os dados estejam disponíveis e uniformizados para o acesso geral. Isso vai dar agilidade para as empresas e universidades que vão rodar os modelos hidrodinâmicos com insumos já prontos. Então, tudo tende a ficar mais rápido para a emissão de alerta das áreas que podem ser impactadas ou não”, afirmou.

Sondagem no Guaíba começa nesta semana

No Guaíba, o trabalho batimétrico começa na quarta-feira. 9. A aplicação da técnica no lago, no entanto, não é uma novidade. Anualmente, as empresas que navegam por ali realizam várias batimetrias anuais, que embasam as dragagens que realizam para manter o nível seguro para as embarcações. Nestes casos, os sedimentos não são retirados do lago, apenas removidos para a manutenção da profundidade e da largura exigidas para hidrovias.

Outros rios envolvidos

Além do Guaíba e do Rio Taquari, os trabalhos de campo batimétrico abrangem outras duas regiões prioritárias: Baixo Jacuí e bloco Metropolitano, que inclui os rios Caí, Sinos e Gravataí. A previsão é que os levantamentos sejam concluídos em até 180 dias. Os primeiros dados, com o trabalho de metade da área a ser analisada, devem ser entregues pelas empresas dentro de dois meses.

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Defesa Civil de Canoas recebe equipamentos para nova sala de monitoramento

Redação

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Defesa Civil de Canoas recebe equipamentos para nova sala de monitoramento

A Defesa Civil de Canoas recebeu, em solenidade ocorrida na Prefeitura, nesta segunda-feira, 7, equipamentos para estruturar sua nova sala de monitoramento climático. O material foi doado pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público AVSI Brasil, parceira do município em outras ações de reconstrução após a calamidade do ano passado.

“A reconstrução da nossa cidade passa por todas as mãos. A ação desta organização parceira merece nosso reconhecimento. Com união e trabalho vamos recuperar a tranquilidade e a confiança para que as pessoas voltem a se sentir seguras e Canoas volte a ser grande”, apontou o prefeito Airton Souza.

Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, os equipamentos serão fundamentais para a instalação da nova sala. Ele destacou que o trabalho preventivo, baseado em permanente monitoramento do clima, tem resultado em ações de planejamento e orientação correta à população.

Representante da AVSI Brasil, o assessor de projetos Heli Mansur citou outras frentes de atuação da parceria, como o suporte a pequenos empreendedores e o assessoramento técnico e material para a criação do primeiro Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC), no bairro Mathias Velho.

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Medicina da Ulbra Canoas vence o Trote Solidário do Simers, que arrecadou mais de 2 toneladas de alimentos

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Medicina da Ulbra Canoas vence o Trote Solidário do Simers, que arrecadou mais de 2 toneladas de alimentos

A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) ficou com o primeiro lugar no Trote Solidário 2025/1 promovido pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). Na campanha de solidariedade, os acadêmicos de Medicina da Ulbra Canoas arrecadaram mais de 2,5 toneladas de alimentos e 242 quilos de tampinhas plásticas, além de ter levado mais de 50 pessoas para doar sangue.

Há 17 anos, a Ulbra participa da atividade que tem transformado a tradicional recepção aos calouros em uma oportunidade de engajamento social e promoção da cidadania.

A integrante da comissão do Trote Solidário da Ulbra 2025/1 Julia Przyczynski explica que foram realizadas diversas ações como arrecadação de alimentos em cinco supermercados de Canoas e Porto Alegre.

“Explicamos a campanha e pedimos o apoio. Também incentivamos as doações no site do Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul e levamos voluntários para doar sangue no Hospital Universitário. Foi um trabalho que exigiu muita dedicação, mas valeu a pena”, comenta.

A equipe formada ainda pelos alunos Carolina Rache, Paula Santos, Larissa Gnatta e Joseph Schemmer cumpriu desafios criativos semanalmente.

“Criamos até um mascote, o Tampito, um pintinho amarelinho com uma tampinha plástica na cabeça. Tudo está no Instagram @trotesolidarioulbra”, disse Julia.

Para a presidente do Centro Acadêmico de Medicina da Ulbra Canoas (Camu), Catharina Accorsi, o resultado foi possível pela grande mobilização que houve dentro da Universidade.

“A comissão de estudantes da Ulbra tomou a iniciativa de separar as tampinhas por cores. Isso foi muito elogiado e reconhecido pelo Instituto do Câncer Infantil que recebeu o material”, afirmou.

Bem-estar do outro

Durante a cerimônia de entrega de premiações na sexta-feira, 4, o presidente do Simers, Marcelo Mathias, ressaltou a importância da campanha que mobilizou 20 faculdades de Medicina públicas e privadas do RS.

“A arte da medicina é acordar, passar o dia inteiro trabalhando e chegar em casa e ter que estudar para o bem de outrem. E é isso que vocês fazem desde o início da formação. Todos já são naturalmente vencedores”, comentou.

Promovido pelo Núcleo Acadêmico do Simers, o Trote Solidário 2025 teve início em 16 de abril e contou com diversas frentes de arrecadação em atividades presenciais e on-line. No total, foram recebidos 23.346,825 quilos de alimentos, 1.871,199 quilos de tampinhas e registradas 471 doações de sangue em hemocentros de diferentes cidades. Informações sobre a campanha pelo site oficial trotesolidario.com.br.

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